Fundação: 26/08/1914
História
Nenhum clube brasileiro colecionou tantas glórias quanto o Palmeiras, em todos os torneios e campeonatos que disputou. Estas conquistas nos campos de futebol colocaram o clube como o “Campeão do Século 20”, conforme o ranking de órgãos de imprensa e instituições de respeito – Federação Paulista de Futebol; O Estado de S.Paulo; Folha de S.Paulo; Revista Placar.
Internacionais
Mundial Interclubes: 1951
Copa Libertadores da América : 1999
Copa Sul-Americana Mercosul: 1998
Nacionais
Campeonato Brasileiro: 1960 (invicto), 1967 (Taça Brasil), 1967 (Torneio Roberto Gomes Pedrosa), 1969, 1972, 1973, 1993, 1994
Copa do Brasil: 1998 e 2012 (invicto)
Copa dos Campeões: 2000
Campeonato Brasileiro – Série B: 2003 e 2013
Títulos Honoríficos Campeão das Cinco Coroas: 1950/51
Campeão do Século XX
Interestaduais
Torneio Rio-São Paulo: 1933, 1951, 1965, 1993, 2000
Taça dos Campeões Rio-São Paulo: 1926, 1934, 1942, 1947
Estaduais
Campeonato Paulista: 1920, 1926 (invicto), 1926/27 (extra), 1927, 1932 (invicto), 1933, 1934, 1936, 1938 (extra), 1940, 1942, 1944, 1947, 1950, 1959 (supercampeão), 1963, 1966, 1972 (invicto), 1974, 1976, 1993, 1994, 1996, 2008
Taça Competência: 1920, 1926, 1927, 1932
Torneio Início do Campeonato Paulista: 1927, 1930, 1935, 1939, 1942, 1946, 1969
Taça Cidade de São Paulo: 1945, 1946, 1950, 1951
Taça Laudo Natel: 1972
Torneios Internacionais
Taça Guarani: 1922
Copa Atilio Narâncio: 1923
Troféu Estevão Ronai: 1929
Taça Fanfulla: 1929
Taça C. Giusti: 1931
Torneio das Missões: 1947
Taça Peñarol: 1951
Troféu Cidade do México: 1952
Torneio do México: 1959, 1963
Torneio Quadrangular de Lima-Peru: 1962
Torneio Cidade de Manizales: 1962
Torneio de Florença-Itália: 1963
Copa IV Centenário do Rio de Janeiro: 1965
Taça Independência Brasil-Uruguai: 1965
Torneio Internacional João Havelange: 1966
Copa Brasil-Japão: 1967
Troféu Ramon de Carranza – Espanha: 1969, 1974, 1975
Troféu Cidade de Barcelona: 1969
Copa da Grécia: 1970
Copa do Atlântico: 1972 (invicto)
Copa Centenário da Imigração Italiana: 1975
Copa Kirin: 1978
Troféu Ademir da Guia: 1982
Torneio Euro-América: 1991, 1996
Copa Brasil-Itália: 1994
Torneio Lev Yashin-Russia: 1994
Copa da China: 1996
Torneio Naranja-Espanha: 1997
Troféu da Federação Internacional de Futebol-Alemanha: 1999
Outros Torneios Internacionais
Troféu Malmoe: 1949
Taça Ribeiro de Carvalho – Costa Rica: 1952
Taça Presidente da República – Costa Rica: 1952
Troféu Valentin Suarez: 1956
Taça Adhemar de Barros: 1960
Troféu João Mendonça Falcão: 1962
Taça Saprissa – Costa Rica: 1964
Taça Osaka: 1975
Troféu Cidade de Lima: 1985
Troféu Oviedo – Espanha: 1989
Troféu América – México: 1991
Taça Lazio: 1992
Taça Reggiana: 1993
Copa Nagoya: 1994
Taça Jihan – China: 1996
Taça Xangai – China: 1996
Troféu Julinho Botelho – 2014
De Palestra Itália ao Palmeiras
Jogadores do Palmeiras entram em campo na decisão com o São Paulo, em 1942. Por causa da Segunda Guerra Mundial, o então Palestra Itália, por ordem do governo brasileiro, onde qualquer instituição que tivesse nome ligado aos países do eixo (Japão, Alemanha e Itália), teria que mudar. A escolha final ficou Sociedade Esportiva Palmeiras, cujas cores são o verde e branco (o vermelho foi retirado por fazer alusão à bandeira italiana). Na escolha do novo nome foi levado em conta o fato do escudo já levar a letra P, além de vários atletas da equipe já terem atuado pela Associação Atlética das Palmeiras.
O Campeonato Mundial
Campeão da Taça Rio, em 1951, reconhecido pela FIFA como o primeiro Campeão Mundial. A final foi contra a Juventus da Itália. O Palmeiras ganhou o primeiro jogo em São Paulo por 2 a 1, e no segundo jogo houve o empate em 2 a 2. O segundo jogo foi realizado no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, para um público de 100.933 presentes ( 82.892 pagantes ). "De acordo com A Gazeta Esportiva do dia 25 de julho de 1951, um milhão de pessoas foram às ruas celebrar."
Academia de Futebol
Academia de Futebol foi a alcunha concedida por toda a imprensa brasileira e por torcedores de diversos times à equipe do Palmeiras, inicialmente nos anos 60, e, depois, nos anos 70 ("Segunda Academia"), em virtude do futebol jogado com extrema classe e técnica pelos esportistas do time paulistano. Entre os principais protagonistas, em duas fases distintas e consecutivas, a Academia contou com grandes craques do futebol, como Ademir da Guia, Dudu, Julinho Botelho, Djalma Santos, Servílio, Tupãzinho, Luís Pereira, Leivinha, César e Leão.
A Era Parmalat
O Palmeiras vivia uma fase de 16 anos sem ganhar um campeonato. No ano de 1992 fez uma parceria com a empresa Parmalat. Foi a parceria de maior sucesso que já existiu no Brasil. Essa parceria durou 20 anos e nesse período passou grandes craques pelo Palmeiras como Edmundo, Edílson, Evair, César Sampaio, Djalminha, Cafú, Antônio Carlos, Cléber, Mazinho, Zinho, Rivaldo, Muller e Roque Junior, sendo todos com passagem pela seleção brasileira.
A década de 90, o Palmeiras viveu junto com o Estádio Palestra Itália os anos mais vitoriosos de suas histórias. O clube conquistou três Campeonatos Paulistas, dois Brasileiros, uma Copa do Brasil, dois Torneios Rio-São Paulo, uma Copa dos Campeões da CBF, uma Copa Mercosul e uma Copa Libertadores. Foram onze títulos para a sala de troféus, frutos de uma bem planejada e bem sucedida parceria com a empresa Parmalat.
O Fim da Fila
Depois de 16 anos sem título, o Palmeiras sagrou-se campeão paulista de 1993 em cima do arquirrival Corinthians, ganhando o jogo por 4 a 0.
O campeonato Brasileiro de 93
No mesmo ano de 1993, o Palmeira ganhou também o campeonato brasileiro depois de 20 anos, vencendo o Vitória-BA pelo placar de 2 a 0.
Copa Libertadores
No ano de 99, o Palmeiras conquistou o tão sonhado título da Copa da Libertadores da América. Na final venceu o time do Deportivo Cali, da Colômbia, por 2 a 1, e venceu nos Pênaltis por 4 a 3.
O dia que o Palmeiras representou o Brasil
O Palmeiras representou a seleção brasileira na inauguração do Estádio do Mineirão, em 07 de setembro de 1965, onde venceu o Uruguai pelo placar de 3 a 0.
O grande jogo
O jogo que ficou marcado na história do Palmeiras foi a semifinal da Copa Libertadores de 2000, onde eliminou seu arquirrival Corinthians. A primeira partida das semifinais da Libertadores de 2000 foi jogada no Morumbi em 30/05, terça-feira às 21h40. O Corinthians venceu o Palmeiras por 4 a 3. Um gol salvador de Vampeta nos últimos minutos encheram os corintianos de esperanças.
A segunda e decisiva partida, também disputada no Morumbi no dia 06/06, uma terça-feira às 21h40, foi emocionante. Houveram duas viradas de placar. O Palmeiras fez 1 x 0 com o atacante Euller. O Corinthians virou com dois gols de Luizão. Mas o Palmeiras virou novamente o placar em 3 x 2, com gols de Alex e Galeano. Com a igualdade no saldo de gols, novamente, a classificação seria definida nos pênaltis. O Palmeiras marcou as cinco cobranças, enquanto o Corinthians viu sua última cobrança ser defendida pelo goleiro Marcos, cobrada por Marcelinho Carioca, ídolo corintiano.
Torcida que canta e vibra
A torcida do Palmeiras é uma torcida fanática e apaixonada pelo clube. Mesmo nas situações difíceis, a torcida está sempre apoiando o time.
O Distintivos
1915 - Foi o primeiro distintivo utilizado na camisa do clube. As letras arcaicas “P” e “I”, nas cores brancas, ornavam o lado esquerdo do peito do uniforme verde do Palestra Italia. Foi utilizado no primeiro jogo amistoso da equipe (Palestra Italia 2 x 0 Savóia, em Votorantim, no dia 24 de janeiro de 1915).
1916 - Para a disputa do Campeonato Paulista de 1916, a diretoria palestrina decide importar da Itália um jogo de camisa com o escudo da Cruz de Savóia, símbolo da Casa Real Italiana. O distintivo foi utilizado no primeiro jogo oficial do Palestra Italia (empate por 1 a 1 com o Mackenzie, no dia 13 de maio).
1917 - Houve nova alteração no escudo da camisa. A Cruz de Savóia deu lugar às letras “P” e “I”, que eram orladas por um triângulo na cor verde.
1918 – Em novo distintivo, o formato triangular foi mantido, mas ganhou contorno na cor vermelha. No centro, as letras "P" e "I" entrecortando-se mudaram para a cor verde.
1919 - O distintivo foi mudado novamente. Seu formato passou a ser circular, orlado de vermelho num fundo branco. No centro, as letras "P" (na cor verde) e "I" (em vermelho) entrecortando-se. Foi o escudo utilizado no primeiro título palestrino (Campeonato Paulista de 1920).
1928 - Com o mesmo formato circular, mudou-se apenas a disposição das cores. Orlado de verde num fundo branco. No centro, as letras "P" e "I" passaram a aparecer ambas em vermelho.
1937 - Com o mesmo formato circular, mudou-se apenas a disposição das cores. Orlado de branco num fundo verde. No centro, as letras "P" (na cor vermelha) e "I" (em vermelho) entrecortando-se.
1942 - Desaparece o vermelho e a letra “I” do escudo, ficando apenas o verde e o branco, com a letra "P" no centro, indicando a inicial do nome do clube. Foi o primeiro escudo na camisa do Palmeiras após a mudança de nome.
1959 - O distintivo da camisa do Palmeiras sofre nova alteração. O tradicional “P” dá lugar a um novo escudo, o qual permanece até os dias atuais Evolução dos Símbolos do Palmeiras.